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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Estevão exemplo de fé


Estevão exemplo de fé




Testemunho Atos 7:54-58

Proposição:

- Mostrar, através do exemplo de Estevão, que Cristo quer que tenhamos um viver correto e comprometido com sua pessoa e sua Palavra.

Introdução:

Assim sendo, é necessário que nós todos, enquanto Igreja tenha consciência do que seja uma igreja que testemunha o senhorio de Cristo.

Para isso se faz necessário definirmos o que é testemunho.

TESTEMUNHO é a marca distinta que cada Cristão mostra ao mundo, através de atos sacrificiais que apontem para Jesus Cristo como Senhor da vida.

Outras Definições:

1. Testemunho é o compromisso diante de Deus em expressar o que ele fez o que Deus quer e o que ele é;

2. É mostrar a obra de Deus na nossa vida;

3. É viver de tal forma a mostrar a pessoas de Cristo na nossa vida;

4. São atos de sacrifício praticados pela fé e por amor a Jesus.

Isso trás algumas implicações na nossa maneira de viver.

Em primeiro lugar, mostra que o testemunho envolve ética e caráter. Isto é, a forma pela qual vivemos o nosso dia a dia; qual a nossa conduta diante da sociedade em que vivemos.

Em segundo lugar, mostra que enquanto a proclamação aponta verbalmente para Cristo, o testemunho aponta silenciosamente para Cristo. Mostramos ao mundo através de atos praticados que amamos ao Senhor Jesus, isto sem precisar verbalizar, os nossos atos falam!!!!!

Em terceiro lugar, mostra que quando testemunhamos de Cristo ao mundo que jaz no pecado, estamos sendo uma extensão de Cristo no mundo, isto é, somos continuadores da sua obra. E nesse sentido podemos dizer que a nossa atuação como cristãos envolve martírio e sacrifício. É uma filosofia de vida que aponta para a necessidade que temos de não nos omitir diante dos problemas e das perseguições que viermos a enfrentar.

Atos 7:54-60

Mas quem era Estevão?

Estevão foi um dos sete homens escolhidos pelos discípulos pouco depois da ressurreição de Cristo para cuidar da distribuição da assistência às viúvas da igreja, a fim de que os próprios apóstolos pudessem ficar com o tempo mais livre para as suas tarefas espirituais. Estevão era um desses diáconos e era alguém que se destacava dos demais na fé, na graça, no poder espiritual e na sabedoria. Ele era alguém que realizava muito mais do que a obra especial que lhe fora designada, pois se salientava entre os principais na operação de milagres e na pregação do Evangelho. Por causa de todo esse comprometimento com Cristo, logo se tornou alvo dos judeus, que o levaram perante o Sinédrio sob a acusação de blasfêmia (At. 6:9-14). Ele responde as acusações, fazendo uma rememorização da história de Israel e com muita intrepidez, faz um ataque aos judeus que se apegavam as tradições de seus pais e que haviam assassinado o Messias prometido (At. 6:15 - 7:53). Isso atraiu contra ele a fúria dos membros do Sinédrio, e, quando Estevão afirmou que Jesus estava de pé à mão direita de Deus, foi agarrado e apedrejado até morrer.

Transição:

Diante do texto lido, o que podemos aprender através do exemplo de Estevão? Vejamos três características que esse servo de Deus possuía.

Em primeiro lugar aprendemos que Estevão era um servo cheio da Palavra de Deus:

Ele era um profundo conhecedor não só das Escrituras, como também da história do povo de Israel. Na sua defesa ele passa em revista toda a história de Israel. No capítulo 07, do versículo 01 até o 53, ele faz uma retrospectiva sobre o povo de Israel. Em seu discurso, ele não responde diretamente às acusações que encontramos em At. 6:11-14. A sua defesa apresenta o universalismo do Evangelho que marca o meio termo entre Pedro (que baseou sua pregação aos judeus) e Paulo (que pregou especificamente aos gentios). Alguns argumentos vão irritar profundamente os seus acusadores: Deus não limita seus encontros com os homens/mulheres ao templo de Jerusalém; Ele mostra também que as primeiras e grandes revelações de Deus ocorreram em terras estranhas (Ur, Harã, Egito, Sinai, etc). Por isso Estevão limita a sua narração da história gloriosa de Israel entre Abraão e Salomão, que construiu o templo; Estevão vai mostrar também que o povo de Israel sempre foi rebelde, rejeitando os profetas e finalmente crucificando o Cristo.

Em toda a sua argumentação, Estevão mostra ser um profundo conhecedor das Escrituras. Alguém que conhecia os grandes feitos de Deus na vida do povo de Israel. Isso lhe trazia autoridade, mas trazia também a fúria daqueles que não conseguiam enxergar o nascimento de um novo jeito de adorar a Deus; De um novo jeito de viver, não mais pela lei, mas pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, unicamente!

Eu gostaria de convidar você a seguir o exemplo de Estevão, e ser cada vez mais um conhecedor da Palavra de Deus!

Em segundo lugar aprendemos que Estevão era um servo cheio do poder do Espírito Santo:

E isso fica bem claro no versículo 55, quando o texto nos diz que ele cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus, que estava a sua direita.

Fica muito claro para todos nós nessa noite, que diante das perseguições, a Trindade Santa sustenta o crente fiel. É nesse momento que o espírito Santo, o nosso consolador, nos auxilia; é nesse momento que o Espírito Santo nos enche com sua paz; É nesse momento que o Espírito Santo ministra sobre a nossa vida. Quando mantemos intimidade com a Trindade, temos a oportunidade de sentir o transbordar do Espírito sobre as nossas vidas, nos capacitando para enfrentar as situações mais adversas da nossa vida. É nesse momento também que a glória de Deus se manifesta sobre a nossa vida, trazendo firmeza no testemunhar. Testemunhamos, declarando que a nossa fé está no nome daquele que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus, o Cristo, é o Senhor! O mesmo Jesus que de pé, exaltado, abre os céus para receber aquele que fora fiel, se colocando como sua testemunha ou advogado em sua defesa diante do Pai; Para receber aquele que não se omitiu.

Eu gostaria de convidar você a seguir o exemplo de Estevão e ser alguém cheio do poder do Espírito Santo, e realmente fazer diferença na vida das pessoas!

Em terceiro lugar aprendemos que Estevão era um servo cheio de esperança e amor:

Os versículos 56 e 60 nos dão essa idéia. Primeiramente Estevão era um servo cheio de esperança. Alguém, que no momento mais crucial da sua vida, coloca todas as suas esperanças no seu Senhor. É nesse momento que Estevão vê os céus abertos e o Filho do Homem em pé a destra de Deus. Interessante notarmos que esse título dado a Jesus, como Filho do Homem, por Lucas, só é usado pelo próprio Cristo.

Esperança era a palavra de ordem para Estevão e também para nós nesta noite! Com esperança conseguimos ver os céus abrirem; Conseguimos ver a Jesus e sermos servos comprometidos com a mudança da vida daquelas pessoas que estão vivendo num mundo de trevas. Quando a esperança toma conta da nossa vida, conseguimos ser bênção para outras pessoas; Quando a esperança toma conta de nós, podemos ser uma igreja para o mundo. Sem esperança não há condições de realizarmos a obra que o próprio Cristo nos confiou. Sem esperança perdemos o gosto pela vida! Porém, se a esperança tomar conta de nós, mudaremos o nosso mundo e assumiremos o papel de comunidade da esperança. Afinal de contas somos um povo que crê na esperança! O exemplo de Estevão para nós nesta noite diz respeito a isso. De sermos uma igreja com esperança! De sermos uma igreja que faça diferença nesse mundo tão cheio de desesperança. Mas Estevão não era cheio somente de esperança, ele era cheio também do amor que havia transformado a sua vida. Ele demonstrou muito amor aos seus opositores, aquelas testemunhas que o levaram ao Sinédrio, e que agora deveriam apedrejá-lo até a morte.

É nesse momento de martírio e sofrimento que Estevão invoca ao seu Senhor e clama para que Jesus receba o seu espírito. Como Jesus, Estevão clama em alta voz: Senhor não lhes impute este pecado! Ele morreu como Cristo, o seu exemplo!

Paulo nos dá uma dica em relação a este tema: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor" (I Cor. 13:13). E o próprio Senhor Jesus nos convida "a amarmos uns aos outros, como ele mesmo nos amou".

Esperança e amor! Eu gostaria mais uma vez de convidar você a seguir o exemplo de Estevão e ser alguém cheio de amor e esperança. E que esse amor e que essa esperança possa inundar o seu coração para que você seja feliz; Para que você seja canal de bênção para aqueles que vivem em desesperança e desamor.


Conclusão:

Eu gostaria de concluir com uma frase de um grande defensor da fé cristã, do 2º século, de nome Tertuliano. Ele disse que "o sangue dos mártires é a semente da igreja". Talvez não conheçamos a verdadeira história do cristianismo. Talvez essa história ainda não foi contada sob a ótica dos mártires. Precisamos ter consciência de que somos herdeiros de uma história de homens e mulheres que deram suas vidas para que o evangelho pudesse chegar até nós. Precisamos aprender a honrar essa história.

História essa que teve Estevão apedrejado, Pedro que morreu crucificado de cabeça para baixo, por dizer não merecer morrer como seu mestre; Tiago que foi decapitado por Herodes Agripa, cerca de dez anos após a morte de Jesus;

André foi crucificado numa cruz transversalmente, daí o termo "Cruz de Santo André", porque sua cruz era em forma de um X. Já Filipe sofreu martírio em Hierápolis. Foi açoitado, trancado em uma prisão e posteriormente crucificado em 54dC. Bartolomeu serviu como missionário na Armênia e em vários países. Traduziu o Evangelho de Mateus para a língua Índia e o propagou naquele país. Na Armênia foi golpeado até a morte. Tiago pregou na Palestina e no Egito e aos 94 anos foi surrado e apedrejado pelos judeus; e finalmente teve seu cérebro despedaçado. Paulo pregou diligentemente o evangelho a muitas nações, chegou a ponto de evangelizar um continente inteiro. Foi muito perseguido até ser pego por Nero e decapitado em Roma.

Já, João o discípulo amado, foi colocado dentro de uma caldeira de óleo quente e não morreu! Ele escapou por milagre. Depois de obter liberdade morreu por causas naturais. João foi o único discípulo a escapar de uma morte violenta.

Talvez você diga que os tempos eram outros e que isso não acontece mais. Engano o seu! Mensalmente eu recebo via Internet notícias sobre a igreja perseguida ao redor do mundo e pasmem muitas pessoas estão morrendo atualmente por demonstrar amor e compromisso com o mestre.

Eu gostaria que o exemplo de Estevão e de todos esses mártires pudesse impactar a sua vida! O Senhor Jesus nos convida a sermos uma igreja conhecedora da Palavra; A sermos uma igreja cheia do poder do Espírito Santo; E a sermos uma igreja cheia de esperança e amor.

Se vivermos a plenitude dessas características, com certeza o nosso testemunho fará diferença e outras pessoas poderão também conhecer a esse Jesus Salvador!


Pr. Alailson Dias

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tudo que Ele tem feito é perfeito.



TUDO QUE ELE TEM FEITO E PERFEITO
Mc 7.31-37 
JESUS NOS ENSINA A FAZER TUDO ESPLENDIDAMENTE BEM 
    Se realmente queremos cumprir a nossa missão na vida com excelência, precisamos ter as mesmas ATITUDES de Jesus.

 
    1.      Jesus se envolvia com a aflição dos aflitos - Atitude: Envolvimento.
    ·  Ele ouviu a súplica dos suplicantes.
    ·  Ele conversou com eles em particular.
    ·  Ele, literalmente, pegou o cego em suas mãos, botou “a mão na massa” ("comprou" o problema dele). 
       Se envolver com a igreja e com a religião é fácil e, muitas vezes, até gostoso.
       Envolver-se com os problemas dos outros, é algo bem diferente, difícil, mas é o que Deus espera de nós (Leia Mateus 25.31-46).

 
    2.      Jesus buscava forças no Pai - Atitude: Dependência de Deus.
    ·  Olhou para o céu. 
       Forças, depois de um dia de trabalho, de uma semana cansativa.
       Forças para carregar a sua própria cruz.
       Forças para ajudar a carregar a cruz do outro.
       Força (poder) para fazer a obra, cumprir sua missão. 
      "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" – Filipenses 4.13. Muita gente usa este versículo para dizer que pode tudo (ter carro e casa nova, por exemplo) mas nunca pensam em ajudar os aflitos. Alegam que podem tudo, menos ser útil, ser bênção para os outros, ser como Cristo.
 
    3.      Jesus amava as pessoas - Atitude: Amor
    ·  Suspirou de amor e compaixão (por isso o Pai sempre ouvia as suas orações).
    ·  Curou o surdo (que imediatamente também começou a falar).

       Poder e autoridade sobre os demônios e as enfermidades – Mt 10.1
       E para atender ao pobre e necessitado (ex.: multiplicação dos pães), visitar os enfermos e os presos etc.
       Determinação e amor ao próximo. 

    Conclusão
    Se quisermos fazer uma obra esplendidamente bem, temos que ter as mesmas atitudes de Jesus:
    Envolver-se com a aflição dos aflitos, pedir forças ao Pai e suspirar de amor e compaixão pelos que sofrem.



Pr. Alailson Dias

sábado, 4 de dezembro de 2010

Nao perca o dia com Deus!

Você não pode perder no próximo dia 12/12 o "Dia com Deus" que começara as 9:00hrs  até as 15:00hrs e anoite grande culto de Santa Ceia. Haverá também uma grande N O V I D A D E nao perca.Venha participar conosco desse grande dia e convide toda a sua familia e amigos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O viver cristão.



O Viver Cristão







Texto: Efésios 4.1-6.9



Introdução:



Depois de examinarmos as condições morais do mundo pagão, teremos melhores condições de reconhecer de que tipo de vida os efésios foram salvos e quais as tentações que os cercavam.

O apóstolo menciona algumas das lições que aprenderam através da comunhão com Cristo.



I) - A Abnegação (Ef 4.22)



"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano". O "velho homem" se refere à natureza pecaminosa herdada de Adão. Essa natureza é corrompida e inspirada por desejos e concupiscências que colocam os homens numa armadilha e os destroem. A concupiscência pelo ganho leva à avareza; a concupiscência pelo prazer torna as pessoas sensuais. Cada desejo forte que deixa Deus de fora é uma "concupiscência". Essas concupiscências são "do engano" porque enganam as pessoas com brilhantes promessas de felicidade (Ec 2.1-11). O cristão deve lançar fora esses desejos assim como alguém tira uma roupa suja.



II) - O Pensar Correto (Ef 4.23)



"E vos renoveis no espírito do vosso sentido". Como alguém pensa no coração, assim é. Para vivermos corretamente, precisamos pensar de modo certo e ter atitudes corretas. Os pagãos imaginavam que seus deuses não se importavam como eles viviam porque, segundo a mitologia pagã, os deuses cometiam os mesmos pecados que os homens. Tais pensamentos naturalmente levam a um viver corrupto. O cristão deve dirigir o seu pensar de acordo com o ensino do Novo Testamento. Então terá "a mente de Cristo".



III) - A Vida Santa (Ef 4.24)

“E vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade". O "novo homem" se refere àquela qualidade santa do viver, que é o resultado da redenção. No princípio, Deus criou o homem à sua própria imagem; aquela imagem foi danificada pelo pecado, mas é restaurada quando uma pessoa nasce de novo.



O "novo homem" está em contraste direto com o "velho homem". Tendo sido libertado da sua vida antiga, o cristão deve rejeitar tudo aquilo que traz consigo o sabor daquela vida; tendo se tornado uma nova criatura em Cristo, precisa cultivar aquelas graças e qualidades que pertencem à nova vida (2 Co 5.17). Qual cerimônia é uma representação dessa verdade? (Rm 6.1-3; Gl 3.27; Rm 13.12,14).



IV) - A Verdade no Falar (Ef 4.25)



"Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo". Uma mentira é algo falso que tem o propósito de enganar e tem um desígnio errado. É representar falsamente aquilo acerca do qual uma pessoa tem o direito de saber. Toda mentira, insinceridade e falsa representação dos fatos é totalmente inconsistente com a nova vida. Os cristãos devem falar a verdade integral sem distorção ou exagero; a palavra de um cristão deve ser a sua obrigação firme.



Notemos a razão para se falar a verdade: "Porque somos membros uns dos outros". Meu vizinho cristão pertence ao mesmo corpo ao qual pertenço, e qualquer coisa feita contra ele é feita contra mim. Será que o olho mentiria ao pé, dizendo que não há perigo, quando o olho o está vendo? Ou será que o pé mentiria ao olho, dizendo que o terreno é firme, quando não é? A falsidade traz confusão aos relacionamentos humanos.

V) - Bom Humor (Ef 4.26)



1) - Quando a ira é certa. "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira". Essas palavras dão a entender que há uma ira que não é pecaminosa. A primeira expressão pode ser interpretada: "Não haja pecado na vossa ira". Registra-se que Jesus ficou zangado com a dureza do coração de certas pessoas (Mc 3.5). Essa indignação justa é necessária para um caráter cristão forte; aquele que ama a retidão e a realidade odiará o pecado e a hipocrisia. "Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal" (Sl 97.10). Sem existir esse ódio àquilo que é mau, o amor se tornaria flácido e sentimental.



2) - Quando a ira é pecaminosa. A ira se torna pecaminosa nas seguintes circunstâncias:



2.1) - Quando é incapaz de ser governada, de tal maneira que qualquer ofensa imaginária ou coisa sem importância desperta a fúria.



2.2) - Quando interfere com o amor. A ira justa é livre de ódio. Podemos odiar o pecado sem odiar o pecador.



2.3) - Quando é permanente. "Não se ponha o sol sobre a vossa ira". O dia da ira deve ser o mesmo da reconciliação. A ira deve ser uma emoção breve, lenta a ser despertada e logo repudiada. Se a ira tem licença de permanecer na mente, produz inimizade, ódio ou vingança, coisas que são positivamente pecaminosas. Conservar no coração qualquer rancor ou ressentimento é inconsistente com o discipulado cristão.



2.4) - Quando é egoísta. O Senhor Jesus nunca se ressentia de ofensas pessoais contra Ele. Sua indignação se despertava contra o tratamento duro e injusto dado àqueles que amavam. Uma boa parte da ira humana é puramente egoísta.



2.5) - Quando dá a Satanás uma oportunidade para trabalhar. Satanás tem simpatia por um espírito rancoroso e malévolo - é bastante semelhante ao dele. Se o mau humor e a falta de controle próprio conquista o coração, abre as portas para aquelas paixões diabólicas que são semelhantes a ele. Sentimentos irados dão ao diabo uma oportunidade para trabalhar.

VI) - A Honestidade (Ef 4.28)



Esse verso sugere três deveres:



1) - A honestidade. O padrão cristão com respeito ao furto vai mais profundo do que o padrão popular. Todos consideraram como ladrão aquele que a lei condenou por furto. Mas, em outras formas, o furto é tão comum como o mentir. Por exemplo, o vendedor que dá pesos e medidas incompletos é um ladrão. O trabalhador que deliberadamente negligencia o seu trabalho é um ladrão (ver 2 Sm 15.6 que descreve uma forma muito sutil de furtar). Como é que os homens furtam de Deus? (Ml 3.8).



2) - O esforço. "Antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom" (cf. 2 Ts 3.11). Quem deu o exemplo? Leia Atos 20.33,34; Marcos 6.3. A corrupção geralmente segue após a inatividade e a preguiça. O homem preguiçoso é usualmente mentiroso, descuidado e indigno de confiança.



3) - A generosidade. "Para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade". Será que aqui Paulo pregava algo que não praticava? (ver At 20.35). A quem foram faladas estas palavras? (At 20.17). Nota-se que os cristãos têm que "fazer o que é bom", as contribuições generosas à caridade não compensarão os males das riquezas ganhas desonestamente.

VII) - Conversação Santa (Ef 4.29,30)



O verso 29 pode ser explicado da seguinte forma: "Não permitam que palavras más venham a poluir os seus lábios. Falem apenas às palavras que ajudarão o progresso espiritual do seu irmão e que será uma bênção para ele de acordo com a sua necessidade". Que tipo de conversa é condenado? Palavras irreverentes que tratam levianamente as coisas sagradas. A zombaria que procura reduzir a nada o valor do nosso próximo. Conversa maliciosa que procura solapar outras pessoas. Palavras sugestivas de indecência. Palavras estultas, faladas numa tentativa de divertir.



Nossas palavras devem ser cuidadosamente escolhidas. Milton disse: "Uma palavra tem alterado um caráter, e um caráter já alterou um reino". A conversa corrompida não somente danifica almas humanas, como também ofende a Deus. "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus". Entristecemos o Espírito quando fazemos aquilo que é repugnante a Ele, por exemplo, as coisas proibidas nos versos 25-32 e todo tipo de imoralidade. O resultado do entristeci mento do Espírito Santo será o afastamento da sua presença e das suas bênçãos. Wesley conta que certa vez ficou em trevas espirituais ao falar mal de alguém.

"No qual estais selados, para o Dia da redenção". Quando um negociante efésio comprava madeira, colocava o seu selo nas toras e depois mandava o seu empregado ir buscá-las. O selo era sinal de propriedade. Aqueles que são salvos e se tornam a propriedade de Deus são selados com o Espírito Santo. Um dia, o Senhor virá buscar aqueles que selaram. Então experimentarão a plena redenção na glorificação dos seus corpos, ficando eternamente na presença do Senhor.

VIII) - Bondade (Ef 4.31-5.2)



"Toda a amargura [em pensamento, mentalidade e disposição], e ira [um estado tumultuoso da mente, do qual surge] ... e cólera [um sentimento firme de aversão ou inimizade], e gritaria [brigando com os oponentes e não deixando-os falar], e blasfêmias [maledicências, sujando a reputação alheia], e toda malícia [desejando o mal para outra pessoa] seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos [de doce disposição], misericordiosos [tendo dó das fraquezas e misérias de outros], perdoando-vos uns aos outros [não tratando os outros duramente por causa das suas faltas, lembrando-nos de que nós também temos faltas], como também Deus vos perdoou em Cristo [o motivo supremo para o perdão]".

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados [dEle]; e andai em amor". Não podemos nos tornar semelhantes a Deus na sabedoria, poder e soberania, mas podemos nos assemelhar a Ele no amor (Mt 5.43-48). Nosso amor se assemelha ao de Deus quando amamos os nossos inimigos e aqueles que s

“Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós [morreu em nosso lugar, Gl 1.4; 2.20; Tt 2.14; 1 Tm 2.6], em oferta e sacrifício a Deus [a oferta ressalta a idéia de presente, o sacrifício ressalta o pensamento da morte] em cheiro suave [algo agradável a Deus]" (cf. Gn 8.21). A obra inteira de Cristo e a bela atitude com que se ofereceu eram agradáveis ao Pai e asseguram uma bênção para todos aqueles que, pela fé, se tornam participantes do sacrifício.

IX ) - Ensinamentos Práticos



1) - A verdade acerca da natureza humana. "O velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano". Pessoas de mentalidade moderna se queixam de que o quadro que a Bíblia nos dá a respeito da natureza humana é melancólico, e que é muito deprimente ensinar que a natureza humana é totalmente corrupta. No entanto, os seguintes fatos devem ser considerados:



1.1) - A questão não é de ser melancólica a doutrina bíblica do homem; trata-se de averiguar se esta é a verdade. Quem conhece o seu próprio coração e o do seu próximo concordará que: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso" (Jr 17.9). Em períodos de guerra e revolução, as fornalhas vulcânicas que descansam no coração humano irrompem através da crosta de educação e civilização, e então ficamos sabendo que o quadro que a Bíblia pinta da natureza humana é verdadeira. A guerra é um inferno, e a guerra nasce no coração do homem (Tg 4.1).



1.2) - Se um médico sabe que pode curar uma doença, pode se permitir dar toda ênfase à gravidade dos sintomas. A Bíblia ensina a cura divina para o pecado e, portanto, revela toda a hediondez do pecado. Por outro lado, se um médico sabe que não pode curar uma doença, pode ser tentado a minimizar a sua importância, a fim de encorajar o paciente a agüentá-la. Aqueles que não conhecem cura alguma para o pecado são tentados a minimizar a sua severidade e a desculpá-lo.



1.3) - O quadro bíblico da natureza é realmente brilhante, porque ensina que o pecado não é essencial ao homem, mas que entrou como intruso. Sendo assim, pode ser expulso. Aqueles, porém, que negam o remédio para o pecado querem alegar que ele é parte natural do homem, e excluem toda a esperança de libertação. Nenhum livro descreve de forma mais sombria aquilo que somos do que a Bíblia, mas nenhum outro livro oferece esperanças tão brilhantes quanto àquilo que podemos vir a ser mediante a graça de Deus.



2) - Os apetites devem ser servos, e não mestres. Paulo fala em "concupiscências do engano". As "concupiscências" são desejos de todos os tipos - pelo dinheiro, pela fama, pela comida, pela bebida, e por outras satisfações físicas. Alguém pode dizer: "Não é verdade que Deus me criou com esses desejos, e não é meu dever satisfazê-los?" A resposta é que foram feitos para nos servir, e não para nós servirmos a eles. São impulsos, e não guias. Nós fomos feitos para dirigi-los; não foram feitos para dirigir-nos. As locomotivas precisam de engenheiros e trilhos. Os impulsos humanos precisam da consciência e do raciocínio para guiá-los. É comum ver um cachorro abanando o rabo, mas seria triste ver o rabo abanando o cachorro! A posição dos apetites está debaixo do nosso controle, e não assumindo o controle sobre nós. "O fruto do Espírito é... temperança" (Gl 5.22).



3) - Somente Cristo pode purificar a alma. "Despojeis-vos do velho homem... e vos revistais do novo homem". Os moralistas nos ensinam que precisamos afastar aquilo que há de mal em nossa natureza, mas não explicam como. Como pode uma coisa limpa surgir daquilo que é sujo? A natureza humana n

Aqueles acúmulos de pecado multiplicados durante os anos e a maldade profundamente arraigada que manchou a nossa alma não podem ser purificados por nossos próprios esforços, mas só pela graça de Cristo, que perdoa e purifica. Ele nos receberá e nos revestirá com as suas vestes de retidão.

Uma reforma de caráter afeta a forma, e não a substância, dá novas feições à matéria antiga. A regeneração, pelo contrário, empurra para longe a vida velha infundindo uma vida nova que é divina e pura.



4) - Forte e tenro. Certo escritor viu uma rocha enorme de granito duro - granito que podia desafiar os raios e ficar firme no meio da tempestade mais violenta. Do coração dela, porém, fluía uma fonte cristalina e refrescante de água bem doce. O cristão, na sua resistência contra o pecado, deve ser firme como uma rocha. Mesmo assim, deve fluir da parte dele uma corrente de bondade para com os outros. "Sede uns para com os outros benignos".



5) - "Mais bem-aventurado é dar que receber". "Antes trabalhe... para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade". Disse um rico a Paton, o herói missionário de algumas décadas atrás: "Orei ao Senhor para que Ele me dê sucesso". O missionário respondeu: "E Ele o deu ao senhor. Quão grandes dívidas têm com Ele! Qual vai ser o seu modo de pagá-lo?" O conselho de João Wesley era: "Ganhe o que puder. Poupe o que puder. Dê o quanto puder".



6) - Não entristeçais o Espírito. O Espírito Santo freqüentemente é descrito de forma impessoal como Fogo que purifica água que refrigera Sopro que enche Unção que é derramada, o Selo que preserva. Tais palavras apenas se referem às suas operações. Quanto à sua natureza, é claramente descrito como Pessoa que pensa que exerce vontade e que sente. O fato de que é possível entristecê-lo comprova a sua personalidade.



Por ele somos selados para o dia da redenção. Quando um selo fica em contato com um objeto, deixa ali a sua impressão. O Espírito Santo entra em contato com o nosso espírito e deixa ali a impressão divina. Ele foi enviado não somente para nos dar poder, mas também para nos tornar santos, amorosos, bondosos, pacientes, alegres, calmos e controlados. Essas são as influências que o Espírito traz às nossas vidas. Podemos ou cooperar com elas ou resisti-las. O pecado de qualquer tipo entristece o Espírito..

Pr. Alailson Dias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Preservando a aliança com Deus.



Preservando a aliança com Deus

Tudo que temos, somos e herdamos está na Aliança que temos com Deus. Esta Aliança se tornou totalmente definitiva em Jesus Cristo. A base de andarmos como crentes recebendo as promessas que a Bíblia nos orienta está em “entender a aliança e fazer uso das suas riquezas”.

Aliança de Sangue começou com Abraão.

Deus ordena a Abrão para sair da sua terra e do meio dos seus parentes, indo para uma terra que ele não conhecia – “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei”. Gênesis 12:1. Com isso houve o chamado de Deus a Abrão.
Observe que o Senhor queria, com esse chamado, estabelecer uma aliança com o povo que Abrão ia gerar, com a sua semente. Em Gênesis 15, encontramos Deus fazendo uma aliança com Abrão nos moldes das alianças feitas pelos homens naquela época. Essa aliança consistia em cortar animais e aves no meio, e colocar as duas partes viradas uma para a outra, deixando assim um corredor conhecido como o corredor da morte.
A aliança era feita quando as partes que faziam aliança passavam descalço, nesse corredor, declarando publicamente que se ele quebrasse a sua parte naquela aliança, o que aconteceu com aqueles animais partidos podia acontecer com ele, poderia morrer como aqueles animais. Essa era conhecida como aliança de sangue, e Deus fez essa aliança com Abrão, quando Abrão partiu os animais preparou o corredor da morte, Deus passou como fogo no meio das partes mortas, ELE PASSOU PELO CORREDOR DA MORTE DIZENDO QUE PODERIA ACONTECER COM ELE O QUE ACONTECEU COM AQUELES ANIMAS, se Ele não cumprisse a parte dEle na aliança com Abrão; em fazê-lo uma grande nação e abençoá-lo juntamente com a sua descendência.
Deus nos fez o povo descendente de Abraão pela fé. Através da aliança de Sangue em Jesus Cristo na sua morte na cruz. Deus está em aliança com a sua igreja, abençoando com as mesmas bênçãos prometidas a Abraão – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a benção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Ora as promessas foram feitas a Abraão e a sua posteridade. Não diz: E ás suas posteridades, como falando de muitos, mas como de uma só: E á tua posteridade que é Cristo”. Gálatas 3:14-16.

Quando esta aliança é entendida, também os inimigos da aliança se levantam para roubar dos crentes os seus benefícios.

Existem os inimigos da aliança. Eles se levantam para roubar dos crentes os benefícios da aliança. Muitos benefícios da aliança são promessas para serem vividas nessa terra, no nosso dia a dia, mas, infelizmente muitos crentes em Jesus Cristo são roubados desse privilégio por vários motivos levantados pelos inimigos da aliança. Vejamos quais são esses inimigos e como fazer para impedi-los.

O LADRÃO NA VIDA DE ABRAÃO FOI O SEU PARENTE LÓ – os parentes quase sempre são os instrumentos usados pelo nosso adversário para nos roubar as bênçãos da aliança. Muitas vezes somos chamados para lutar as guerras familiares, que são verdadeiras guerras na carne, patrocinadas por parentes. Observe que Abrão, por não obedecer a Deus, levou o seu sobrinho Ló, e depois da separação, Abraão teve que lutar contra quatro reis, numa guerra que não era dele, para salvar Ló e a sua família. Gênesis 13 e 14. Muitas vezes passamos por constrangimentos e escravidões em verdadeiras guerras carnais por causa de parentes que não estão em aliança com Deus.

O OUTRO INIMIGO PODE CHAMÁ-LO DE GOLIAS – são os gigantes que se levantam para nos impedir de prosseguir, desafiam a nossa experiência com Deus e o Seu nome em nossa vida - I Samuel 17. Enquanto todo o exército de Israel, incluindo o rei Saul tinha aliança com Deus e tremia diante dos inimigos, Davi, o menino que tinha a mesma aliança, era o único que tinha o entendimento da aliança, e esta foi a base da sua vitória. Golias vem através da nossa ignorância da aliança, ele vem infundir medo, desesperança e incredulidade.

O OUTRO INIMIGO SÃO AS AVES DE RAPINAsão pessoas que tentam contaminar a aliança com palavras carnais e imprecações de maldições. São os fofoqueiros, os que tiram a fé, semeiam contendas e desconfianças entre os irmãos. Gênesis 15.

O OUTRO INIMIGO SÃO OS GIBEONITAS – são as pessoas que operam na mentira, com aparência de santidade. Vem com a mentira de que a pobreza é virtude, humildade, para prender as pessoas na pobreza, pão velho, roupas e sandálias rasgadas, pão bolorento e engano. Josué 9.

O OUTRO INIMIGO É FARAÓ – Faraó representa opressão, escravidão, trabalho forçado. Quando nos levantamos para servir a Deus cumprindo a nossa parte da aliança, Faraó vem com argumentos mentirosos desacreditando Deus, os seus profetas, e declarando que quem serve a Deus é preguiçoso, impondo muito trabalho escravo para as pessoas não terem tempo de servir a Deus. Ex 5.

Quando resistimos a todos esses inimigos e prevalecemos firmes na aliança, Deus nos recompensa

Como vimos, precisamos lutar e vencer os argumentos desses cinco inimigos da aliança. Depois que Abraão venceu os inimigos da aliança representados pelo seu sobrinho Ló, no capitulo 15 de Gênesis, encontramos esta palavra: “Depois destes acontecimentos, a Palavra de Deus foi dirigida a Abrão, numa visão...” Deus consolou e fortaleceu seu servo Abrão com as seguintes palavras: Não temas, Eu sou o seu escudo, sua recompensa será grande.
Isto aconteceu depois que Abrão venceu os inimigos da aliança, ganhou a guerra do seu parente Ló.

1. Abraão Venceu a tentação de ser independente, reconhecendo e submetendo a autoridade de Deus na pessoa de Melquisedeque.

2. Venceu a tentação de enriquecer com misturas retendo os dízimos, ele fez isso devolvendo os dízimos de tudo a Melquisedeque.

3. Venceu a tentação de ser próspero com os bens de outros, dizendo: não quero nada disso, para que não digam que enriqueceram a Abrão.

4. Venceu a tentação de olhar as coisas espirituais pelos olhos da carne, comendo pão e bebendo vinho ministrado por Melquisedeque, reconhecendo ali, o corpo de Cristo e o seu sangue que seria derramado.

Conclusão: Você que recebeu Jesus Cristo em sua vida como seu único Senhor e Salvador estão em aliança com Deus, e essa posição de aliança lhe dá o direito de através de Jesus Cristo, vencer as batalhas impostas pelos inimigos que se levantam contra o crente para derrotá-lo.
Você pode todas as coisas em Jesus Cristo. Ore, Jejue, estude a Palavra de Deus, não deixe de congregar e viva os benefícios da aliança aqui nessa terra.

Pr. Alailson Dias

Buscando a glória de Deus.



BUSCANDO A GLÓRIA DE DEUS
Texto: I Cr. 13: 12

INTRODUÇÃO:
O tabernáculo de Davi era um símbolo da Igreja no Velho Testamento. O tabernáculo de Davi foi fruto de paixão e profundo desejo pela presença de Deus. O fato é que Deus procura paixão e não palácios.

Princípios que nos impedem de trazermos a Glória de Deus:

1. A BUSCA PELA GLÓRIA TRAZ A BENÇÃO, MAS BUSCAR A BENÇÃO NÃO RESULTA EM INTIMIDADE - I CR 13:1-4: Davi estava buscando a chama da glória de Deus. Quem tem a glória de Deus, têm tudo. (Mt 6:33)      

2. SINCERIDADE APENAS, NÃO SUBSTITUI A ESPIRITUALIDADE: Davi sinceramente desejava trazer a arca do Senhor para Jerusalém, mas ele tentou por meios naturais, quando a colocou no carro de boi, pois o Senhor havia ordenado que a arca fosse carregada pelos sacerdotes e levitas. Ou seja, ele quis imitar os filisteus. Não podemos imitar o mundo. Sinceridade não é o suficiente, precisamos fazer a vontade de Deus.

      3. QUANDO BUSCAMOS A GLÓRIA DE DEUS, O TRABALHO AUMENTA E NÃO   DIMINUE: O fato de Davi colocar a arca em um carro de boi era, em primeiro lugar, uma questão de métodos humanos como já vimos, mas era também uma questão de comodidade e menos esforço. O caminho para o avivamento envolve esforço e busca. No caminho, a cada seis passos, eles faziam sacrifícios e isto por aproximadamente 20 km Uma verdade da vida é que o suor atribui valor. Quanto mais suado mais valor. Para receber a glória de Deus é preciso esforço e tempo de busca a Deus.
      
     4. CONSTRUA UM TRONO PARA SUSTENTAR A GLÓRIA DE DEUS: Davi fez duas coisas: ele construiu um tabernáculo sem véu para abrigar a presença de Deus. Depois ele construiu um trono de louvor e adoração contínua ao Senhor. Não temos o direito de pedir o fogo do céu se não somos a sarça para sustentá-lo.

     5. NÃO TENHA RECEIO DE SAIR DO PADRÃO DA RELIGIÃO – II SM 6:14-15: Religião é ritual sem a presença de Deus. O tabernáculo estava em Siló e depois em Gibeon, mas a arca da aliança não estava lá. Os sacrifícios eram feitos cotidianamente sem a presença de Deus. Davi não renegou os rituais, ele apenas foi atrás da presença de Deus. No Tabernáculo de Moisés não havia música, só havia rituais, somente o sumo-sacerdote tinha acesso ao santos dos santos diante da arca o culto era solene e esplendoroso. O tabernáculo de Davi, por outro lado, tinha música, os únicos rituais era a adoração, todos ministravam diante da arca e não tinha aparência alguma.

     6. A GLÓRIA DE DEUS É PEDRA DE EDIFICAÇÃO PARA UNS E PEDRA DE TROPEÇO   PARA OUTROS: Jesus disse que ele seria pedra de edificação para a Igreja, mas seria pedra de tropeço para o mundo. Para Uzá foi morte ter a arca, mas para Obede-Edom foi benção. O sol é o mesmo, mas no barro faz com que endureça e na cera faz com que derreta. Somos barro ou cera? Uzá simboliza a força humana, a irreverência e a atitude contrária à Palavra de Deus. Obede-Edom simboliza o sacerdócio e aquele que deseja a glória de Deus em sua vida 
 
    7. NÃO SE PODE PRESERVAR A DIGNIDADE E BUSCAR A DIVINDADE   - II SM. 6:16: Mical destacou a dignidade mais do que a divindade. A maldição da esterilidade foi colocada sobre ela e está sobre todos os que se preocupam mais com os homens do que em agradar a Deus. Encontros íntimos com Deus às vezes são embaraçosos na vida do homem. O exemplo de Bartimeu, as pessoas diziam que ele estava incomodando, mas ele continuou gritando (Mc. 10:48). Precisamos ser como crianças para entrar no reino dos céus, pois as crianças se expressam livremente. Atraia a atenção de Deus e ignore a reprovação do homem. 

     8. A GLÓRIA É PARA AQUELES QUE CULTIVAM UMA SEDE INSACIÁVEL POR DEUS: Davi clamou: Como trarei a mim a arca do Senhor? Estamos tentando achar o interruptor que acende a luz da glória de Deus, e para isto é preciso ter sede e fome pela presença de Deus. Somente aqueles que desejarem e pagarem o preço verá a Glória de Deus.

CONCLUSÃO:
Nós como igreja, sabemos e cremos que um novo nível de Glória está sendo revelado e que ainda há muito mais por vir. Para que a glória do Senhor não passe de nós precisamos ter sede pela sua presença. Assim como Davi desejou trazer a presença de Deus novamente para Israel, nós também devemos buscá-la incessantemente para as nossas vidas. Peça para que o Senhor aumente a sua sede e receba da sua presença. “Se creres verás a Glória de Deus” Jo 11:40 

Pr. Alailson Dias

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A crise revela o que temos no nosso coração.


A crise revela o que temos no nosso coração
“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contamina o homem”. Marcos 7.21-23.

A Palavra de Deus, quando comparada às nossas Palavras, ações e conduta se tornam o espelho que reflete o nosso verdadeiro coração.

É de grande importância observar através das nossas palavras, ações, relacionamentos e conduta, comparando com a Palavra de Deus, o nosso coração. Crentes maravilhosos, cheios de dons e talentos têm se tornado inoperante para a edificação da igreja de Jesus por causa dos seus corações. São enganados por eles mesmos.
Precisamos fazer sempre observações do nosso coração, se realmente ele está refletindo as virtudes e preceitos da vontade de Deus, ou estão refletindo as nossas dores, feridas, traumas, de uma vida sem afeto, sem justiça, sem direção. Uma vida doente.
Neste pequeno estudo, estaremos aprendendo as verdades e como podemos sondar o nosso coração. O salmista pediu a Deus para sondar o seu coração, lhe dar um coração puro, ele queria ter um coração segundo o coração de Deus, e de fato, ele foi chamado “o homem segundo o coração de Deus”. Ele aprendeu a entregar o seu coração à luz de Deus, a expor, manifestar, colocar para fora o que tinha dentro, e não esconder debaixo dos tapetes da maldade, egoísmo, mentira e engano. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto”. Salmo 51.10.

Você Conhece o seu coração? Com certeza, Deus e as pessoas que você convive o conhecem.

O coração segundo Deus, é o centro da nossa vontade e decisões, Jesus Cristo falou que – “a boca fala do que está cheio o coração”. Mateus 12.34.
Deus disse em Jeremias 17.9 e 10, “Enganoso é o coração, mais de que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”.
Sendo assim, muitas vezes Deus permite períodos de crises, pois são nesses períodos que revelamos o que tem dentro do nosso coração - “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava em teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não”. Deuteronômio 8.2.
Por este motivo o Senhor nos pede para guardar o nosso coração – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida”. Provérbios 4.23.
Quando o povo de Deus errou, Deus disse que eles erraram primeiro no coração – “Por isso, me indignei contra esta geração e disse: Estes sempre erram em seu coração e não conheceram os meus caminhos”. Hebreus 3.10.
Por esse motivo que os que forem escolhidos para exercerem liderança no meio do povo de Deus, devem ser fiéis, cuja fidelidade foi testada através da sua conduta e a maneira de transmitir as verdades aos outros. Paulo ensinou isso – “Tu, pois, eu, filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”. 2 Timóteo 2.1-2.

O Senhor testa os corações, e as crises sempre são um bom teste. Como você tem reagido diante delas?

Jesus Cristo fez com que os seus discípulos passassem por esse teste, quando na ceia, Ele revelou que entre eles havia um traidor. Observe todo o diálogo de Jesus com os seus discípulos em Mateus 26.20-22.

1. Jesus revela que entre eles tem um traidor, um infiel - “E, chegada a tarde, assentou-se a mesa com os doze. E, enquanto eles comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair”.

2. Os discípulos se entristecem muito e revelam os seus corações – “E eles, entristecendo-se muito, começaram um por um a dizer-lhe: Porventura, sou eu, Senhor?

 Eles não apontaram para os outros e falaram – Porventura não é ele o traidor Senhor? Eles não procuraram o erro fora, mas dentro deles mesmos.
Quando acontece alguma coisa ruim, muitas pessoas procuram sempre a causa em outras pessoas, sempre é o irmão que não presta, que está errado, que falhou.
Poucos olham para dentro de si, e perguntam, “será que eu errei Senhor?” “Mostra-me o meu coração”. Os que fazem isso são os fiéis, os que podem ajudar a pastorear o rebanho, pois não estão debaixo da regência de um espírito critico de acusação e condenação, mas de baixo da regência de um espírito humilde e submisso.

Retrato do coração.

Precisamos de pessoas que tem o habito de pedir ao Senhor para sondar os seus corações. Pessoas que estão dispostas a aprender com outros, a mudar, a se humilhar e se submeter aos outros em amor – “Sujeitando-vos uns aos outros no temor do Senhor”. Efésios 5.21. Como é um coração infiel? Um coração infiel é:

1. Um coração que vive sempre achando que os outros estão errados e ele está certo – “A candeia do corpo são os olhos, de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto a luz que em ti há são trevas, quão grande são essas trevas”. Mateus 6.22-23

2. Um coração que não se humilha não se submete à vontade de Deus – “Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe”. Salmo 138.6.

3. Um coração que vive amargurado, triste, fazendo com que aqueles que vivem perto se alimentem da sua amargura e tomem partido contra os outros sem refletir – “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. Hebreus 12.15.

4. Um coração doente que adoece o corpo e a alma – “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”. Provérbios 17.22.

5. Um coração sem amigos, só, solitário, como verdadeiros espinheiros que espetou muitos, que feridos e receosos não querem mais se relacionar com ele – “Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou beberrão, ou roubador, com o tal nem ainda comais”. I Coríntios 5.11. “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desvia-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre (coração); e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos simples”. Romanos 16.17-18.
Concluímos este estudo, pedindo ao Senhor, que nos dê um coração puro, obediente, submisso e cheio da Sua Graça, para que possamos como instrumento em Suas mãos sermos úteis na Sua igreja na terra.

Pr. Alailson Dias

O chamado tem um preço.



Tema: O chamado tem um preço
Texto: Juízes 13.1-5, 24-25.

Introdução – Sansão foi um dos mais importantes servos de Deus do A.T. Sua história traz várias lições para os cristãos da atualidade.

1- O Senhor escolheu Sansão - Vocação, consagração e missão – Jz.13.5.

Sansão foi escolhido e consagrado ao Senhor para realizar a missão de libertar Israel das mãos dos filisteus. Ele se tornou juiz e deveria ter sido um grande libertador.

2- O Senhor capacitou Sansão - Bênção e unção - Jz. 13.24-25.

Ele foi abençoado e ungido com o Espírito Santo. Como conseqüência, possuía uma força física descomunal. Sua força não estava em seus cabelos, mas o corte seria desobediência, e por causa disso ele ficaria fraco. Todos os nazireus tinham cabelos compridos, mas não eram fortes como Sansão.

3- O Senhor estabeleceu regras – Jz.13.5.

Sansão deveria obedecer às leis do nazireado (Nm. 6). O Nazireu devia ser mais puro que o israelita comum. Ele não podia beber vinho nem cortar os cabelos. Ele não podia tocar em cadáveres nem se aproximar deles, mesmo que fosse de sua mãe. Se sua missão é especial, você deve ser especial, e isto pode exigir sacrifícios.

4- Sansão teve vitórias e experiências extraordinárias.

Ele matou um leão (Jz. 14.5-6); matou 30 homens (Jz. 14.19); matou 1000 homens (Jz. 15.15); Deus fez sair água da rocha para ele (Jz. 15.19).

5- Sansão quebrou as regras divinas.

Vitórias e transgressões se intercalavam em sua vida.

- Ele tocou no cadáver do leão para retirar mel. Ficou extasiado ao encontrar doçura no meio da podridão. Sansão pensava que podia se deliciar com o que Deus proibiu. Comer mel não era proibido, mas ele não poderia retirá-lo de um cadáver. Em nossas vidas, procuramos coisas certas em lugares errados, coisas boas em lugares ruins. Aquilo que “matamos” não pode ser reaproveitado. O leão morto não nos serve mais.

- Sansão ocultou o seu erro (Jz. 14.9).
Um Nazireu não era infalível, mas, se pecasse, deveria fazer o sacrifício determinado pela lei a fim de ser perdoado e retomar a normalidade de sua consagração (Nm. 6.9-12). Sansão escondeu o que devia ser confessado e, mais tarde, veio a revelar o que devia ficar em segredo.

- Ele tocou no cadáver de um jumento, quando usou uma queixada para matar os inimigos. Ele pensava que os meios justificavam os fins.

6- Sansão andou muito no território do inimigo, vivendo perigosamente, com emoções e riscos desnecessários.

Ele poderia ter ido lá para destruir o inimigo, mas ia para se confraternizar com eles.

- Ele se casou com uma filistéia, contrariando seus pais (Jz. 14.1-3). Deus permitiu, mas as conseqüências foram ruins. Através dela os inimigos se aproximaram de Sansão para destruí-lo. Ele escapou, mas perdeu a mulher.

- Ele se envolveu com uma prostituta filistéia (Jz. 16.1). Os inimigos o cercaram, mas ele escapou novamente.

- Ele se envolveu com Dalila (Jz. 16.4). Os inimigos se escondiam dentro da casa dela (Jz. 16.9). Com quem estamos nos envolvendo? A pessoa tem compromisso com Deus ou está com o Diabo dentro de casa?

- Naquele relacionamento pecaminoso, por três vezes ele foi preso, mas escapou ileso (Jz. 16.9,12 14). Por isso, concluímos que Sansão:

- Fez “pouco caso” dos inimigos.


- Tornou-se autoconfiante.

- Achou que sempre escaparia, mesmo pecando.

- Estava servindo como “cobaia” para os testes de estratégia dos inimigos.

- O amor foi usado como pretexto para o pecado e como argumento de chantagem (Jz. 16.15-17). Satanás continua fazendo isso hoje com grande eficiência. O “amor” tem sido pretexto para a prostituição, o adultério, a poligamia, o divórcio, o homossexualismo, etc. Paixão e desejo são confundidos com amor.

- Os inimigos não eram mais fortes do que Sansão, mas eram astutos (Ef. 6.11-18). Satanás e os demônios não nos enfrentam diretamente, mas não param de trabalhar nos bastidores para a nossa destruição.

- Sansão pretendia que seu envolvimento com Dalila posse algo momentâneo, mas ficou eternamente vinculado a ela. Prazeres passageiros podem ter conseqüências eternas. Onde quer que alguém mencione Sansão, lembrar-se-á também de Dalila.

- Sansão dormiu no território do inimigo (Jz. 16.13,19). O repouso de Sansão era sinal de sua tranqüilidade irresponsável. Ele não vigiou (em todos os sentidos do termo). Ficou acomodado em seu estado pecaminoso. “Não durmamos como os demais” (ITs.5.6), pois “o inimigo” não dorme.

7- Sansão foi derrotado.

- Ele não podia ser destruído por 1000 homens, mas foi derrotado por uma mulher. Enfrentava a espada, mas foi vencido por uma navalha. A prostituição e o adultério já derrubaram muitos homens. Ele foi preso, cegado, humilhado e escravizado. Este é o plano de Satanás para todo homem. Sansão serviu de palhaço no templo de Dagom.

8- Sua morte.

Para que o nome de Deus não fosse envergonhado, o Senhor lhe concedeu um último momento de força, com a qual abraçou as colunas do templo, trazendo-o abaixo. Inúmeros inimigos morreram, mas Sansão também morreu. A misericórdia do Senhor o alcançou no último momento de vida, mas sua história poderia ter sido outra.

Conclusão Nós também somos chamados, escolhidos, abençoados e ungidos. Temos uma missão e muitos inimigos espirituais. Precisamos vigiar, pois o inimigo está sempre nos vigiando. O Senhor quer nos usar para que muitas pessoas sejam libertas. Não nos deixemos prender pelos inimigos que combatemos. Por mais fortes que sejamos, Satanás sempre atacará nossos pontos fracos. Qual é o seu ponto fraco? Cuidado com a navalha do inimigo!!!

Pr. Alailson Dias

domingo, 24 de outubro de 2010

Medo, a doença do século.



Tema: Medo, a doença do século.
Texto: Jó 3:25


“Aquilo que temos me sobrevém, e o que receio me acontece”. Jó 3:25

O que eu tenho medo me acontece... O medo é o cartão de visita do diabo. A maior doença do século não é a câncer, mais o medo. As pessoas hoje vivem em função do medo, se fecham, mudam os hábitos, de rotina.

Antes de o diabo trazer um mal, ele traz o medo, pois o medo abre as portas para todo mal que o diabo tem contra o ser humano. O medo de alguma coisa pode acontecer com as pessoas. Tudo que temos medo pode nos acontecer. Se você tem medo de perder o que tem, com certeza vai perder; de ficar doente, com certeza vai ficar; de ficar desempregado, com certeza ficará. O medo é uma maneira de “profetizar” o mal. Observe o que aconteceu com Jó. Tudo que ele teve medo aconteceu. Ele teve medo de:

        1.Perder seus filhos, e perdeu – Jó    1:18-19.

2. Perder sua saúde, e perdeu – Jó 2:7-8.

3. Perder o respeito da sua mulher, e perdeu – Jó 2:8-10.

4. Perder seus bens materiais, e perdeu – Jó 1:14-17.

Observe que tudo de mal que aconteceu com Jô, ele tinha medo de lhe acontecer, pois ele mesmo disse – “o que eu tenho medo me acontece”.

O que devemos fazer para mudar a situação de medo, em fé.

Em primeiro lugar crer que o verdadeiro amor lança fora todo o medo. A Bíblia disse: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo...” I João 4:18.

Em segundo lugar entender que o medo produz tormentos. “Ora, o medo produz tormento”. I João 4:18.Tormento é sofrer antes o problema, sem necessidade.Uma pessoa atormentada é uma pessoa que não tem paz, está aberta para todo mal.
Em terceiro lugar entender que medo é a ausência de fé em Deus, porque Deus é amor. “Todo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”. I João 4:18.

Em quarto lugar entregar a Jesus Cristo a nossa vida, inclusive o medo e confiar que nada pode nos destruir se estamos com Jesus – Romanos 8:34-39.

Pr. Alailson Dias