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terça-feira, 23 de novembro de 2010

O viver cristão.



O Viver Cristão







Texto: Efésios 4.1-6.9



Introdução:



Depois de examinarmos as condições morais do mundo pagão, teremos melhores condições de reconhecer de que tipo de vida os efésios foram salvos e quais as tentações que os cercavam.

O apóstolo menciona algumas das lições que aprenderam através da comunhão com Cristo.



I) - A Abnegação (Ef 4.22)



"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano". O "velho homem" se refere à natureza pecaminosa herdada de Adão. Essa natureza é corrompida e inspirada por desejos e concupiscências que colocam os homens numa armadilha e os destroem. A concupiscência pelo ganho leva à avareza; a concupiscência pelo prazer torna as pessoas sensuais. Cada desejo forte que deixa Deus de fora é uma "concupiscência". Essas concupiscências são "do engano" porque enganam as pessoas com brilhantes promessas de felicidade (Ec 2.1-11). O cristão deve lançar fora esses desejos assim como alguém tira uma roupa suja.



II) - O Pensar Correto (Ef 4.23)



"E vos renoveis no espírito do vosso sentido". Como alguém pensa no coração, assim é. Para vivermos corretamente, precisamos pensar de modo certo e ter atitudes corretas. Os pagãos imaginavam que seus deuses não se importavam como eles viviam porque, segundo a mitologia pagã, os deuses cometiam os mesmos pecados que os homens. Tais pensamentos naturalmente levam a um viver corrupto. O cristão deve dirigir o seu pensar de acordo com o ensino do Novo Testamento. Então terá "a mente de Cristo".



III) - A Vida Santa (Ef 4.24)

“E vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade". O "novo homem" se refere àquela qualidade santa do viver, que é o resultado da redenção. No princípio, Deus criou o homem à sua própria imagem; aquela imagem foi danificada pelo pecado, mas é restaurada quando uma pessoa nasce de novo.



O "novo homem" está em contraste direto com o "velho homem". Tendo sido libertado da sua vida antiga, o cristão deve rejeitar tudo aquilo que traz consigo o sabor daquela vida; tendo se tornado uma nova criatura em Cristo, precisa cultivar aquelas graças e qualidades que pertencem à nova vida (2 Co 5.17). Qual cerimônia é uma representação dessa verdade? (Rm 6.1-3; Gl 3.27; Rm 13.12,14).



IV) - A Verdade no Falar (Ef 4.25)



"Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo". Uma mentira é algo falso que tem o propósito de enganar e tem um desígnio errado. É representar falsamente aquilo acerca do qual uma pessoa tem o direito de saber. Toda mentira, insinceridade e falsa representação dos fatos é totalmente inconsistente com a nova vida. Os cristãos devem falar a verdade integral sem distorção ou exagero; a palavra de um cristão deve ser a sua obrigação firme.



Notemos a razão para se falar a verdade: "Porque somos membros uns dos outros". Meu vizinho cristão pertence ao mesmo corpo ao qual pertenço, e qualquer coisa feita contra ele é feita contra mim. Será que o olho mentiria ao pé, dizendo que não há perigo, quando o olho o está vendo? Ou será que o pé mentiria ao olho, dizendo que o terreno é firme, quando não é? A falsidade traz confusão aos relacionamentos humanos.

V) - Bom Humor (Ef 4.26)



1) - Quando a ira é certa. "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira". Essas palavras dão a entender que há uma ira que não é pecaminosa. A primeira expressão pode ser interpretada: "Não haja pecado na vossa ira". Registra-se que Jesus ficou zangado com a dureza do coração de certas pessoas (Mc 3.5). Essa indignação justa é necessária para um caráter cristão forte; aquele que ama a retidão e a realidade odiará o pecado e a hipocrisia. "Vós que amais ao Senhor, aborrecei o mal" (Sl 97.10). Sem existir esse ódio àquilo que é mau, o amor se tornaria flácido e sentimental.



2) - Quando a ira é pecaminosa. A ira se torna pecaminosa nas seguintes circunstâncias:



2.1) - Quando é incapaz de ser governada, de tal maneira que qualquer ofensa imaginária ou coisa sem importância desperta a fúria.



2.2) - Quando interfere com o amor. A ira justa é livre de ódio. Podemos odiar o pecado sem odiar o pecador.



2.3) - Quando é permanente. "Não se ponha o sol sobre a vossa ira". O dia da ira deve ser o mesmo da reconciliação. A ira deve ser uma emoção breve, lenta a ser despertada e logo repudiada. Se a ira tem licença de permanecer na mente, produz inimizade, ódio ou vingança, coisas que são positivamente pecaminosas. Conservar no coração qualquer rancor ou ressentimento é inconsistente com o discipulado cristão.



2.4) - Quando é egoísta. O Senhor Jesus nunca se ressentia de ofensas pessoais contra Ele. Sua indignação se despertava contra o tratamento duro e injusto dado àqueles que amavam. Uma boa parte da ira humana é puramente egoísta.



2.5) - Quando dá a Satanás uma oportunidade para trabalhar. Satanás tem simpatia por um espírito rancoroso e malévolo - é bastante semelhante ao dele. Se o mau humor e a falta de controle próprio conquista o coração, abre as portas para aquelas paixões diabólicas que são semelhantes a ele. Sentimentos irados dão ao diabo uma oportunidade para trabalhar.

VI) - A Honestidade (Ef 4.28)



Esse verso sugere três deveres:



1) - A honestidade. O padrão cristão com respeito ao furto vai mais profundo do que o padrão popular. Todos consideraram como ladrão aquele que a lei condenou por furto. Mas, em outras formas, o furto é tão comum como o mentir. Por exemplo, o vendedor que dá pesos e medidas incompletos é um ladrão. O trabalhador que deliberadamente negligencia o seu trabalho é um ladrão (ver 2 Sm 15.6 que descreve uma forma muito sutil de furtar). Como é que os homens furtam de Deus? (Ml 3.8).



2) - O esforço. "Antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom" (cf. 2 Ts 3.11). Quem deu o exemplo? Leia Atos 20.33,34; Marcos 6.3. A corrupção geralmente segue após a inatividade e a preguiça. O homem preguiçoso é usualmente mentiroso, descuidado e indigno de confiança.



3) - A generosidade. "Para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade". Será que aqui Paulo pregava algo que não praticava? (ver At 20.35). A quem foram faladas estas palavras? (At 20.17). Nota-se que os cristãos têm que "fazer o que é bom", as contribuições generosas à caridade não compensarão os males das riquezas ganhas desonestamente.

VII) - Conversação Santa (Ef 4.29,30)



O verso 29 pode ser explicado da seguinte forma: "Não permitam que palavras más venham a poluir os seus lábios. Falem apenas às palavras que ajudarão o progresso espiritual do seu irmão e que será uma bênção para ele de acordo com a sua necessidade". Que tipo de conversa é condenado? Palavras irreverentes que tratam levianamente as coisas sagradas. A zombaria que procura reduzir a nada o valor do nosso próximo. Conversa maliciosa que procura solapar outras pessoas. Palavras sugestivas de indecência. Palavras estultas, faladas numa tentativa de divertir.



Nossas palavras devem ser cuidadosamente escolhidas. Milton disse: "Uma palavra tem alterado um caráter, e um caráter já alterou um reino". A conversa corrompida não somente danifica almas humanas, como também ofende a Deus. "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus". Entristecemos o Espírito quando fazemos aquilo que é repugnante a Ele, por exemplo, as coisas proibidas nos versos 25-32 e todo tipo de imoralidade. O resultado do entristeci mento do Espírito Santo será o afastamento da sua presença e das suas bênçãos. Wesley conta que certa vez ficou em trevas espirituais ao falar mal de alguém.

"No qual estais selados, para o Dia da redenção". Quando um negociante efésio comprava madeira, colocava o seu selo nas toras e depois mandava o seu empregado ir buscá-las. O selo era sinal de propriedade. Aqueles que são salvos e se tornam a propriedade de Deus são selados com o Espírito Santo. Um dia, o Senhor virá buscar aqueles que selaram. Então experimentarão a plena redenção na glorificação dos seus corpos, ficando eternamente na presença do Senhor.

VIII) - Bondade (Ef 4.31-5.2)



"Toda a amargura [em pensamento, mentalidade e disposição], e ira [um estado tumultuoso da mente, do qual surge] ... e cólera [um sentimento firme de aversão ou inimizade], e gritaria [brigando com os oponentes e não deixando-os falar], e blasfêmias [maledicências, sujando a reputação alheia], e toda malícia [desejando o mal para outra pessoa] seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos [de doce disposição], misericordiosos [tendo dó das fraquezas e misérias de outros], perdoando-vos uns aos outros [não tratando os outros duramente por causa das suas faltas, lembrando-nos de que nós também temos faltas], como também Deus vos perdoou em Cristo [o motivo supremo para o perdão]".

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados [dEle]; e andai em amor". Não podemos nos tornar semelhantes a Deus na sabedoria, poder e soberania, mas podemos nos assemelhar a Ele no amor (Mt 5.43-48). Nosso amor se assemelha ao de Deus quando amamos os nossos inimigos e aqueles que s

“Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós [morreu em nosso lugar, Gl 1.4; 2.20; Tt 2.14; 1 Tm 2.6], em oferta e sacrifício a Deus [a oferta ressalta a idéia de presente, o sacrifício ressalta o pensamento da morte] em cheiro suave [algo agradável a Deus]" (cf. Gn 8.21). A obra inteira de Cristo e a bela atitude com que se ofereceu eram agradáveis ao Pai e asseguram uma bênção para todos aqueles que, pela fé, se tornam participantes do sacrifício.

IX ) - Ensinamentos Práticos



1) - A verdade acerca da natureza humana. "O velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano". Pessoas de mentalidade moderna se queixam de que o quadro que a Bíblia nos dá a respeito da natureza humana é melancólico, e que é muito deprimente ensinar que a natureza humana é totalmente corrupta. No entanto, os seguintes fatos devem ser considerados:



1.1) - A questão não é de ser melancólica a doutrina bíblica do homem; trata-se de averiguar se esta é a verdade. Quem conhece o seu próprio coração e o do seu próximo concordará que: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso" (Jr 17.9). Em períodos de guerra e revolução, as fornalhas vulcânicas que descansam no coração humano irrompem através da crosta de educação e civilização, e então ficamos sabendo que o quadro que a Bíblia pinta da natureza humana é verdadeira. A guerra é um inferno, e a guerra nasce no coração do homem (Tg 4.1).



1.2) - Se um médico sabe que pode curar uma doença, pode se permitir dar toda ênfase à gravidade dos sintomas. A Bíblia ensina a cura divina para o pecado e, portanto, revela toda a hediondez do pecado. Por outro lado, se um médico sabe que não pode curar uma doença, pode ser tentado a minimizar a sua importância, a fim de encorajar o paciente a agüentá-la. Aqueles que não conhecem cura alguma para o pecado são tentados a minimizar a sua severidade e a desculpá-lo.



1.3) - O quadro bíblico da natureza é realmente brilhante, porque ensina que o pecado não é essencial ao homem, mas que entrou como intruso. Sendo assim, pode ser expulso. Aqueles, porém, que negam o remédio para o pecado querem alegar que ele é parte natural do homem, e excluem toda a esperança de libertação. Nenhum livro descreve de forma mais sombria aquilo que somos do que a Bíblia, mas nenhum outro livro oferece esperanças tão brilhantes quanto àquilo que podemos vir a ser mediante a graça de Deus.



2) - Os apetites devem ser servos, e não mestres. Paulo fala em "concupiscências do engano". As "concupiscências" são desejos de todos os tipos - pelo dinheiro, pela fama, pela comida, pela bebida, e por outras satisfações físicas. Alguém pode dizer: "Não é verdade que Deus me criou com esses desejos, e não é meu dever satisfazê-los?" A resposta é que foram feitos para nos servir, e não para nós servirmos a eles. São impulsos, e não guias. Nós fomos feitos para dirigi-los; não foram feitos para dirigir-nos. As locomotivas precisam de engenheiros e trilhos. Os impulsos humanos precisam da consciência e do raciocínio para guiá-los. É comum ver um cachorro abanando o rabo, mas seria triste ver o rabo abanando o cachorro! A posição dos apetites está debaixo do nosso controle, e não assumindo o controle sobre nós. "O fruto do Espírito é... temperança" (Gl 5.22).



3) - Somente Cristo pode purificar a alma. "Despojeis-vos do velho homem... e vos revistais do novo homem". Os moralistas nos ensinam que precisamos afastar aquilo que há de mal em nossa natureza, mas não explicam como. Como pode uma coisa limpa surgir daquilo que é sujo? A natureza humana n

Aqueles acúmulos de pecado multiplicados durante os anos e a maldade profundamente arraigada que manchou a nossa alma não podem ser purificados por nossos próprios esforços, mas só pela graça de Cristo, que perdoa e purifica. Ele nos receberá e nos revestirá com as suas vestes de retidão.

Uma reforma de caráter afeta a forma, e não a substância, dá novas feições à matéria antiga. A regeneração, pelo contrário, empurra para longe a vida velha infundindo uma vida nova que é divina e pura.



4) - Forte e tenro. Certo escritor viu uma rocha enorme de granito duro - granito que podia desafiar os raios e ficar firme no meio da tempestade mais violenta. Do coração dela, porém, fluía uma fonte cristalina e refrescante de água bem doce. O cristão, na sua resistência contra o pecado, deve ser firme como uma rocha. Mesmo assim, deve fluir da parte dele uma corrente de bondade para com os outros. "Sede uns para com os outros benignos".



5) - "Mais bem-aventurado é dar que receber". "Antes trabalhe... para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade". Disse um rico a Paton, o herói missionário de algumas décadas atrás: "Orei ao Senhor para que Ele me dê sucesso". O missionário respondeu: "E Ele o deu ao senhor. Quão grandes dívidas têm com Ele! Qual vai ser o seu modo de pagá-lo?" O conselho de João Wesley era: "Ganhe o que puder. Poupe o que puder. Dê o quanto puder".



6) - Não entristeçais o Espírito. O Espírito Santo freqüentemente é descrito de forma impessoal como Fogo que purifica água que refrigera Sopro que enche Unção que é derramada, o Selo que preserva. Tais palavras apenas se referem às suas operações. Quanto à sua natureza, é claramente descrito como Pessoa que pensa que exerce vontade e que sente. O fato de que é possível entristecê-lo comprova a sua personalidade.



Por ele somos selados para o dia da redenção. Quando um selo fica em contato com um objeto, deixa ali a sua impressão. O Espírito Santo entra em contato com o nosso espírito e deixa ali a impressão divina. Ele foi enviado não somente para nos dar poder, mas também para nos tornar santos, amorosos, bondosos, pacientes, alegres, calmos e controlados. Essas são as influências que o Espírito traz às nossas vidas. Podemos ou cooperar com elas ou resisti-las. O pecado de qualquer tipo entristece o Espírito..

Pr. Alailson Dias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Preservando a aliança com Deus.



Preservando a aliança com Deus

Tudo que temos, somos e herdamos está na Aliança que temos com Deus. Esta Aliança se tornou totalmente definitiva em Jesus Cristo. A base de andarmos como crentes recebendo as promessas que a Bíblia nos orienta está em “entender a aliança e fazer uso das suas riquezas”.

Aliança de Sangue começou com Abraão.

Deus ordena a Abrão para sair da sua terra e do meio dos seus parentes, indo para uma terra que ele não conhecia – “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei”. Gênesis 12:1. Com isso houve o chamado de Deus a Abrão.
Observe que o Senhor queria, com esse chamado, estabelecer uma aliança com o povo que Abrão ia gerar, com a sua semente. Em Gênesis 15, encontramos Deus fazendo uma aliança com Abrão nos moldes das alianças feitas pelos homens naquela época. Essa aliança consistia em cortar animais e aves no meio, e colocar as duas partes viradas uma para a outra, deixando assim um corredor conhecido como o corredor da morte.
A aliança era feita quando as partes que faziam aliança passavam descalço, nesse corredor, declarando publicamente que se ele quebrasse a sua parte naquela aliança, o que aconteceu com aqueles animais partidos podia acontecer com ele, poderia morrer como aqueles animais. Essa era conhecida como aliança de sangue, e Deus fez essa aliança com Abrão, quando Abrão partiu os animais preparou o corredor da morte, Deus passou como fogo no meio das partes mortas, ELE PASSOU PELO CORREDOR DA MORTE DIZENDO QUE PODERIA ACONTECER COM ELE O QUE ACONTECEU COM AQUELES ANIMAS, se Ele não cumprisse a parte dEle na aliança com Abrão; em fazê-lo uma grande nação e abençoá-lo juntamente com a sua descendência.
Deus nos fez o povo descendente de Abraão pela fé. Através da aliança de Sangue em Jesus Cristo na sua morte na cruz. Deus está em aliança com a sua igreja, abençoando com as mesmas bênçãos prometidas a Abraão – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a benção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Ora as promessas foram feitas a Abraão e a sua posteridade. Não diz: E ás suas posteridades, como falando de muitos, mas como de uma só: E á tua posteridade que é Cristo”. Gálatas 3:14-16.

Quando esta aliança é entendida, também os inimigos da aliança se levantam para roubar dos crentes os seus benefícios.

Existem os inimigos da aliança. Eles se levantam para roubar dos crentes os benefícios da aliança. Muitos benefícios da aliança são promessas para serem vividas nessa terra, no nosso dia a dia, mas, infelizmente muitos crentes em Jesus Cristo são roubados desse privilégio por vários motivos levantados pelos inimigos da aliança. Vejamos quais são esses inimigos e como fazer para impedi-los.

O LADRÃO NA VIDA DE ABRAÃO FOI O SEU PARENTE LÓ – os parentes quase sempre são os instrumentos usados pelo nosso adversário para nos roubar as bênçãos da aliança. Muitas vezes somos chamados para lutar as guerras familiares, que são verdadeiras guerras na carne, patrocinadas por parentes. Observe que Abrão, por não obedecer a Deus, levou o seu sobrinho Ló, e depois da separação, Abraão teve que lutar contra quatro reis, numa guerra que não era dele, para salvar Ló e a sua família. Gênesis 13 e 14. Muitas vezes passamos por constrangimentos e escravidões em verdadeiras guerras carnais por causa de parentes que não estão em aliança com Deus.

O OUTRO INIMIGO PODE CHAMÁ-LO DE GOLIAS – são os gigantes que se levantam para nos impedir de prosseguir, desafiam a nossa experiência com Deus e o Seu nome em nossa vida - I Samuel 17. Enquanto todo o exército de Israel, incluindo o rei Saul tinha aliança com Deus e tremia diante dos inimigos, Davi, o menino que tinha a mesma aliança, era o único que tinha o entendimento da aliança, e esta foi a base da sua vitória. Golias vem através da nossa ignorância da aliança, ele vem infundir medo, desesperança e incredulidade.

O OUTRO INIMIGO SÃO AS AVES DE RAPINAsão pessoas que tentam contaminar a aliança com palavras carnais e imprecações de maldições. São os fofoqueiros, os que tiram a fé, semeiam contendas e desconfianças entre os irmãos. Gênesis 15.

O OUTRO INIMIGO SÃO OS GIBEONITAS – são as pessoas que operam na mentira, com aparência de santidade. Vem com a mentira de que a pobreza é virtude, humildade, para prender as pessoas na pobreza, pão velho, roupas e sandálias rasgadas, pão bolorento e engano. Josué 9.

O OUTRO INIMIGO É FARAÓ – Faraó representa opressão, escravidão, trabalho forçado. Quando nos levantamos para servir a Deus cumprindo a nossa parte da aliança, Faraó vem com argumentos mentirosos desacreditando Deus, os seus profetas, e declarando que quem serve a Deus é preguiçoso, impondo muito trabalho escravo para as pessoas não terem tempo de servir a Deus. Ex 5.

Quando resistimos a todos esses inimigos e prevalecemos firmes na aliança, Deus nos recompensa

Como vimos, precisamos lutar e vencer os argumentos desses cinco inimigos da aliança. Depois que Abraão venceu os inimigos da aliança representados pelo seu sobrinho Ló, no capitulo 15 de Gênesis, encontramos esta palavra: “Depois destes acontecimentos, a Palavra de Deus foi dirigida a Abrão, numa visão...” Deus consolou e fortaleceu seu servo Abrão com as seguintes palavras: Não temas, Eu sou o seu escudo, sua recompensa será grande.
Isto aconteceu depois que Abrão venceu os inimigos da aliança, ganhou a guerra do seu parente Ló.

1. Abraão Venceu a tentação de ser independente, reconhecendo e submetendo a autoridade de Deus na pessoa de Melquisedeque.

2. Venceu a tentação de enriquecer com misturas retendo os dízimos, ele fez isso devolvendo os dízimos de tudo a Melquisedeque.

3. Venceu a tentação de ser próspero com os bens de outros, dizendo: não quero nada disso, para que não digam que enriqueceram a Abrão.

4. Venceu a tentação de olhar as coisas espirituais pelos olhos da carne, comendo pão e bebendo vinho ministrado por Melquisedeque, reconhecendo ali, o corpo de Cristo e o seu sangue que seria derramado.

Conclusão: Você que recebeu Jesus Cristo em sua vida como seu único Senhor e Salvador estão em aliança com Deus, e essa posição de aliança lhe dá o direito de através de Jesus Cristo, vencer as batalhas impostas pelos inimigos que se levantam contra o crente para derrotá-lo.
Você pode todas as coisas em Jesus Cristo. Ore, Jejue, estude a Palavra de Deus, não deixe de congregar e viva os benefícios da aliança aqui nessa terra.

Pr. Alailson Dias

Buscando a glória de Deus.



BUSCANDO A GLÓRIA DE DEUS
Texto: I Cr. 13: 12

INTRODUÇÃO:
O tabernáculo de Davi era um símbolo da Igreja no Velho Testamento. O tabernáculo de Davi foi fruto de paixão e profundo desejo pela presença de Deus. O fato é que Deus procura paixão e não palácios.

Princípios que nos impedem de trazermos a Glória de Deus:

1. A BUSCA PELA GLÓRIA TRAZ A BENÇÃO, MAS BUSCAR A BENÇÃO NÃO RESULTA EM INTIMIDADE - I CR 13:1-4: Davi estava buscando a chama da glória de Deus. Quem tem a glória de Deus, têm tudo. (Mt 6:33)      

2. SINCERIDADE APENAS, NÃO SUBSTITUI A ESPIRITUALIDADE: Davi sinceramente desejava trazer a arca do Senhor para Jerusalém, mas ele tentou por meios naturais, quando a colocou no carro de boi, pois o Senhor havia ordenado que a arca fosse carregada pelos sacerdotes e levitas. Ou seja, ele quis imitar os filisteus. Não podemos imitar o mundo. Sinceridade não é o suficiente, precisamos fazer a vontade de Deus.

      3. QUANDO BUSCAMOS A GLÓRIA DE DEUS, O TRABALHO AUMENTA E NÃO   DIMINUE: O fato de Davi colocar a arca em um carro de boi era, em primeiro lugar, uma questão de métodos humanos como já vimos, mas era também uma questão de comodidade e menos esforço. O caminho para o avivamento envolve esforço e busca. No caminho, a cada seis passos, eles faziam sacrifícios e isto por aproximadamente 20 km Uma verdade da vida é que o suor atribui valor. Quanto mais suado mais valor. Para receber a glória de Deus é preciso esforço e tempo de busca a Deus.
      
     4. CONSTRUA UM TRONO PARA SUSTENTAR A GLÓRIA DE DEUS: Davi fez duas coisas: ele construiu um tabernáculo sem véu para abrigar a presença de Deus. Depois ele construiu um trono de louvor e adoração contínua ao Senhor. Não temos o direito de pedir o fogo do céu se não somos a sarça para sustentá-lo.

     5. NÃO TENHA RECEIO DE SAIR DO PADRÃO DA RELIGIÃO – II SM 6:14-15: Religião é ritual sem a presença de Deus. O tabernáculo estava em Siló e depois em Gibeon, mas a arca da aliança não estava lá. Os sacrifícios eram feitos cotidianamente sem a presença de Deus. Davi não renegou os rituais, ele apenas foi atrás da presença de Deus. No Tabernáculo de Moisés não havia música, só havia rituais, somente o sumo-sacerdote tinha acesso ao santos dos santos diante da arca o culto era solene e esplendoroso. O tabernáculo de Davi, por outro lado, tinha música, os únicos rituais era a adoração, todos ministravam diante da arca e não tinha aparência alguma.

     6. A GLÓRIA DE DEUS É PEDRA DE EDIFICAÇÃO PARA UNS E PEDRA DE TROPEÇO   PARA OUTROS: Jesus disse que ele seria pedra de edificação para a Igreja, mas seria pedra de tropeço para o mundo. Para Uzá foi morte ter a arca, mas para Obede-Edom foi benção. O sol é o mesmo, mas no barro faz com que endureça e na cera faz com que derreta. Somos barro ou cera? Uzá simboliza a força humana, a irreverência e a atitude contrária à Palavra de Deus. Obede-Edom simboliza o sacerdócio e aquele que deseja a glória de Deus em sua vida 
 
    7. NÃO SE PODE PRESERVAR A DIGNIDADE E BUSCAR A DIVINDADE   - II SM. 6:16: Mical destacou a dignidade mais do que a divindade. A maldição da esterilidade foi colocada sobre ela e está sobre todos os que se preocupam mais com os homens do que em agradar a Deus. Encontros íntimos com Deus às vezes são embaraçosos na vida do homem. O exemplo de Bartimeu, as pessoas diziam que ele estava incomodando, mas ele continuou gritando (Mc. 10:48). Precisamos ser como crianças para entrar no reino dos céus, pois as crianças se expressam livremente. Atraia a atenção de Deus e ignore a reprovação do homem. 

     8. A GLÓRIA É PARA AQUELES QUE CULTIVAM UMA SEDE INSACIÁVEL POR DEUS: Davi clamou: Como trarei a mim a arca do Senhor? Estamos tentando achar o interruptor que acende a luz da glória de Deus, e para isto é preciso ter sede e fome pela presença de Deus. Somente aqueles que desejarem e pagarem o preço verá a Glória de Deus.

CONCLUSÃO:
Nós como igreja, sabemos e cremos que um novo nível de Glória está sendo revelado e que ainda há muito mais por vir. Para que a glória do Senhor não passe de nós precisamos ter sede pela sua presença. Assim como Davi desejou trazer a presença de Deus novamente para Israel, nós também devemos buscá-la incessantemente para as nossas vidas. Peça para que o Senhor aumente a sua sede e receba da sua presença. “Se creres verás a Glória de Deus” Jo 11:40 

Pr. Alailson Dias